A 23ª Noite dos Candelabros realizada, na Igreja Luterana de Itajaí em Itajaí, sábado dia 13, encerrou a programação do Festival de Música de Itajaí 2025.
Criada em 1970, durante o Festival de Inverno de Itajaí, a Noite dos Candelabros nasceu como uma apresentação de corais à luz de velas, promovendo emoção. Ao longo das décadas, o evento foi realizado de forma intercalada, mas tornou-se uma das atrações mais esperadas do Festival de Música, celebrando a memória e a cultura da cidade. 
Composições e arranjos que encheram a Igreja das mais variadas formas de expressão musicais, com a abertura do Coral Vozes da Esperança, formado na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Itajaí no final da década de 1970. O coral atua em eventos religiosos e culturais da cidade e já esteve presente em diversas edições da Noite dos Candelabros. O coro é regido pelo maestro Alberto Damián Montiel. 
Em seguida, o Coro Carpe Diem, fundado em 1986 e reconhecido em nível nacional e internacional, apresentou um repertório diversificado, do erudito ao popular, sob regência do maestro Paulo Sezerino, que o conduz desde a fundação. 
A terceira apresentação da noite foi do Coral da Câmara de Vereadores de Itajaí, chamado Giuliana Von Mecheln, em homenagem à servidora que foi uma das idealizadoras do coro. É um grupo voluntário criado em 2013 e oficializado em 2014. Representa o legislativo municipal em eventos cívicos e culturais, e é regido por Paulo Roberto Domingos. 
Ainda havia muita emoção pela frente com a entrada do Coral Villa-Lobos. Fundado em 10 de janeiro de 1974, a Associação Coral Villa-Lobos é a instituição cultural mais antiga de Itajaí, completando 50 anos de atuação ininterrupta em 2024.  O grupo nasceu da vontade de ampliar o repertório litúrgico e homenageia o maestro Heitor Villa-Lobos. O coral foi fundado pelo maestro Jair Maciel Rosa, que ficou à frente da instituição por 47 anos. Hoje o Villa-Lobos é regido pelo maestro Damián Montiel. 
A última apresentação foi do Coro Vozes do Vale, fundado em 1994 por Henrique Antônio Effting, inicialmente como coro litúrgico.  Com o tempo, incorporou diferentes estilos e hoje dedica-se principalmente à música clássica e sacra erudita. Atualmente, é formado por 35 cantores, acompanhado ao piano por Guilherme Amaral e regido pelo maestro Fernando De Carli. 
O Coro Vozes do Vale juntamente com os outros quatro corais cantaram “A Amizade”, de Flávio Santos e Valdecir S. Lima, com adaptação de Eusébio Kohler. 

 
                                    




