R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

ARTE CONCEITUAL

A arte conceitual é um movimento artístico que prioriza a ideia e o conceito por trás de uma obra em detrimento da sua aparência visual ou execução técnica. Surgida nas décadas de 1960 e 1970, essa vanguarda busca provocar reflexão e questionamento no espectador, podendo utilizar diversos meios e materiais, como textos, objetos do cotidiano ou performance.  

A essência da arte conceitual é a ideia, o conceito ou a mensagem que a obra pretende comunicar. O que a obra “é” tem menos importância do que a reflexão que ela gera. 

Artistas conceituais utilizam uma ampla variedade de ferramentas e mídias para expressar suas ideias, incluindo texto, fotografia, instalação, performance e até mesmo intervenções em objetos já existentes. 

O objetivo principal é fazer o público pensar, questionar os valores estabelecidos e a própria definição de arte. Obras podem criticar aspectos sociais, políticos ou o sistema da própria arte. 

O termo foi criado oficialmente em 1961 por Henry Flynt. O movimento foi influenciado por artistas como Marcel Duchamp, que questionou a ideia de que a arte precisa ser “bonita” e defendia que qualquer objeto pode ser considerado arte ao ser retirado de seu contexto original e exposto em um museu. 

A Arte Conceitual no Brasil

Essa proposta de arte reflexiva atingiu o Brasil partir de 1970, e alguns artistas conceituais que merecem destaque foram:

Cildo Meireles (1948): artista plástico; Artur Barrio (1945): artista plástico luso-brasileiro; Carlos Fajardo (1941): artista multimídia; José de Moura Resende Filho (1945): escultor e arquiteto; Mira Schendel (1919-1988): artista suíça radicada no Brasil; Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão “Tunga” (1952-2016): ator performance, escultor e desenhista; Waltércio Caldas (1946): artista gráfico, escultor e desenhista.

Leia também