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Mostra Internacional de Áudio, Vídeo/ Filme e Performance Experimental

Ocorrerá entre 12 e 15 de outubro de 2023 no Museu Histórico de Itajaí, a 14ª edição da Strangloscope – Mostra Internacional de Áudio, Vídeo / Filme e Performance Experimental, com o tema “Redes de afeto” como fio condutor.

A proposta da Mostra Strangloscope é criar um ambiente imersivo de trocas para artistas de mídia experimental apresentarem seus trabalhos, e compartilhar técnicas e saberes acerca de Cinema Experimental em seu formato amplo e expandido.

A programação da Strangloscope, totalmente gratuita, contará com 4 oficinas de realização, performances de cinema expandido, sessões de filmes, e instalações de vídeos de autoria de artistas brasileiros e estrangeiros; debates sobre sessões com curadoria do Duo Strangloscope e de pesquisadores, como Paulo Pécora, da Argentina e Park Kyujae, da Coréia, que não poderão estar presentes, mas enviaram curadorias de filmes experimentais de seus países de origem.

Entre as presenças internacionais há nomes como o de Philip Hoffman (CAN), Marcel Beltrán (CUBA), Lydia Greer (EUA) e Tetsuya Maruyama(JAP). Philip Hoffmann é o diretor da Film Farm, do Canadá, espaço de residência artística de produção e revelação de filmes 16mm com revelação botânica e outros processos naturais. Nesta 14ª edição da Strangloscope, Philip exibirá uma seleção de filmes realizados por artistas na residência Film Farm e mais uma seleção de filmes de sua autoria. Além disso, teremos a exibição do resultado da residência Film Farm Brasil que Philip conduzirá em Bombinhas para um grupo de cineastas experimentais brasileiros na semana anterior à mostra.

Juntamente com Philip Hoffmann aportará em Itajaí o cineasta cubano Marcel Beltrán que está residindo em São Paulo. Marcel é diretor, montador cinematográfico e consultor de projetos. É docente regular da EICTV (Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba) e faz parte da equipe da residência de cinema experimental Independent Imaging Retreat (Film Farm), no Canadá. Marcel terá um filme de sua autoria na programação sob curadoria de Philip Hoffmann e estará presente para debater sobre seu trabalho.

Outra presença internacional será a de Lydia Greer, artista audiovisual californiana que trabalha com criação de performances multimídia e teatro de sombra com criação de personagens e cenários com materiais alternativos. Lydia apresentará uma seleção de filmes, ministrará uma oficina gratuita durante a mostra e realizará uma performance de Cinema Expandido chamada “The Endless End” com projeção de sombras ao vídeo e vários canais de vídeo e animação em stop motion. 

Tetsuya Maruyama é também um convidado internacional embora resida já há alguns anos no Brasil. Tetsuya, artista audiovisual japonês radicado no Rio de Janeiro onde está concluindo seu mestrado no curso de processos audiovisuais da UFRJ, apresentará uma performance de Cinema Expandido e também atuará como tradutor intérprete para os convidados estrangeiros.

Entre os convidados brasileiros, há presenças confirmadas de Camila Leichter e Mauro Espíndola que apresentarão em estreia mundial seu curta-metragem experimental A noite mais longa como um dos destaques nacionais da mostra. Camila e Mauro são artistas visuais radicados no Rio Grande do Sul, com amplo trabalho em publicações artísticas, desenho, gravura, e que, com Ali Kodhr, cineasta libanês, fundaram a Base Filmes, plataforma colaborativa de produção audiovisual. O filme dos três artistas que estreia é parte da trilogia do esquecimento. Os três filmes são construídos a partir do tema lapsos da memória e esquecimento, realizados nos lugares de origem dos artistas e em conexão com suas histórias pessoais.

Estreia também na Strangloscope e em Santa Catarina a produção da Pangeia, produtora de Itajaí, com o filme Aqui onde tudo acaba, curta-metragem realizado com patrocínio do Edital Catarinense de Cinema da FCC premiado em São Paulo e Brasília neste mês de setembro. O filme será exibido com a presença de três integrantes da equipe indígena: Acir Caile Pripra, Nandia Patté e Juce Filho e três integrantes da equipe não indígena: Cláudia Cárdenas, Rafael Schlichting e Lallo Bocchino, da Pangeia.  O filme foi filmado em 16mm e revelação botânica em regime de partilha de saberes com os Laklano/Xokleng da Aldeia Bugio, Ibirama.

Estarão presentes também Moira Lacowicz e Flávio Carvalho, artistas multimídia residentes em Curitiba que virão dar oficinas gratuitas durante a mostra. Flavio oferece a Oficina “Videoarte + IA: Um Encontro Criativo com o Stable Diffusion” para artistas, pesquisadores e demais interessados em aprofundar-se no campo da IA na criação de videoarte experimental. Moira apresenta a “Oficina de Cinema Sem Câmera – 16mm” que propõe aos alunos a criação de material fílmico 16mm recriado a partir de diferentes técnicas.

A 14ª edição da Mostra Strangloscope tem idealização, curadoria e direção artística do Duo Strangloscope e produção da Pangeia. Na produção, Camila Gonçalves e Ianca Hass Reinert e na Direção Executiva, Lallo Bocchino, todos profissionais de Itajaí. Patrocinada pelo Edital Catarinense de Cinema, da Fundação Catarinense de Cultura, a Strangloscope conta com apoio do Museu Histórico de Itajaí.

Site do evento https://www.strangloscope.com/c%C3%B3pia-14a-strangloscope-2023

Instagram: https://www.instagram.com/strangloscopescreenings/

Informações: (47) 9 9654-9105

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