Inicia hoje, terça-feira, dia 13, às 19h30, no Museu Histórico a exposição “Transformações e permanências: os usos do patrimônio histórico em Itajaí”. A mostra integra a programação do aniversário de 163 anos de Itajaí, abre para visitação com uma mesa-debate, e seguirá em exibição até o final do ano. A visitação é gratuita e aberta ao público.
Na exposição, o visitante é convidado a ter um novo olhar para: o Palácio Marcos Konder, que hoje abriga o Museu Histórico de Itajaí, construído em 1925 para ser sede dos três poderes municipais; a Estação Ferroviária Engenheiro Vereza, inaugurada em 1954 e extinta em 1971, que hoje abriga o Museu Etno-Arqueológico; o Grupo Escolar Victor Meirelles, inaugurado em 1913, que atualmente sedia a Casa da Cultura Dide Brandão. Todos esses espaços são de amplo acesso à população e promovem ações de salvaguarda, cultura e arte.
A mostra também evidencia a Igreja Imaculada Conceição, considerada a primeira capela do Vale de Itajaí, construída em 1824 em madeira; a Capela São Sebastião, localizada no bairro Limoeiro, construída em 1918; a Capela Sr. Bom Jesus, no bairro Salseiros, inaugurada em 1942; e, por fim, a Igreja Luterana, construída em 1960 no centro da cidade.
Na exposição há obras de artistas que retrataram a cidade de diversas perspectivas, como Lindinalva Deolla, Antônio Mir, Walmir Binhoti, Silvana Rocha, entre outros. Os trabalhos pertencem ao acervo da Fundação Genésio Miranda Lins e da Fundação Cultural.
Os prédios históricos, são testemunhas de eventos significativos de Itajaí, são construções antigas que abrigaram famílias, sedes do poder municipal, locais de recreação e culto, entre outros. Na exposição são representadas algumas dessas construções tão significativas para a história da cidade de Itajaí, desde o séc. XIX, como igrejas, capelas e casas históricas, entre outras.
A curadora da exposição, a museóloga Tayná Castro, fala que o patrimônio edificado é composto por construções, monumentos, edifícios históricos e estruturas arquitetônicas que desempenham um papel fundamental na história da cidade. “Cada edifício carrega consigo histórias e memórias, refletindo o contexto social, político e econômico de sua época. Ao preservar essas estruturas, garantimos a transmissão desse conhecimento às gerações futuras, fomentamos a formação da identidade e com os novos usos damos acesso democrático à população”, comenta.
A visitação no Museu Histórico de Itajaí ocorre de terça a sexta-feira, das 8h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h, com entrada gratuita.
