A Casa da Cultura Dide Brandão, recebe no dia 20 de julho, às 20h, o primeiro experimento cênico do projeto “EU, UMA OUTRA”, da artista Ana Paula Beling. Livre para todos os públicos, “EU, CRIANÇA” é um convite a uma viagem no tempo para o passado de uma menina dos anos 90, uma imersão na memória dos sentidos e uma (re)construção de sua própria história de mulher. A apresentação é gratuita e os ingressos serão distribuídos 1h antes no local do evento.
A construção de “Eu criança” é feita a partir da provocação criativa da artista da dança, Lídia Abreu. Nela, a atriz-performer, Ana Paula Beling, debruça-se sobre a infância e sobre a criança que um dia foi. A apresentação transita entre o pessoal/autobiográfico e o coletivo. “É um mergulho sensorial e afetivo em memórias de uma criança-mulher. É um recorte com histórias de uma menina dos anos 90, que pode ou não cruzar com as histórias de tantas outras meninas-mulheres. Já foi possível perceber, durante o processo de criação, o quanto nos identificamos, eu e Lídia, em nossas memórias, relações de afeto, traumas, medos e referências. O Experimento Cênico n° 1: Eu, criança é um convite à memória do sensível”, conta Ana Paula Beling, atriz e produtora do projeto.
Esse primeiro experimento cênico faz parte do projeto de experimentação e criação artística “EU, UMA OUTRA”, que segue uma proposta de linha performativa e contemporânea. O objetivo é investigar e discutir a figura da mulher em suas complexas relações de identidade e alteridade. Para isso, um coletivo de mulheridades (mulheres brancas, negras, transgênero, cisgênero, lésbicas, heterossexuais, PCD, mães, não-mães e madrastas) se reúne em nome de um feminismo que contemple a diversidade do “ser/tornar-se mulher”.
O projeto “EU, UMA OUTRA” é dividido em duas fases (I e II) e composto por quatro diferentes experimentos cênicos – “Eu, criança”; “Eu, filha”; “Eu, mulher”; e “Eu, mãe-madrasta”.