Crescemos vendo uma negra, a Glória Maria, como âncora do programa Fantástico.
Crescemos vendo um nordestino, um negro, um galã de circo e um caipirinha, o Didi, Mussum, Dedé e Zacarias, formando um dos maiores grupos de humor do Brasil, os trapalhões, fazendo piadas e críticas ao sistema que hoje jamais seriam aceitas pela sociedade, como homossexualidade e problemas de dependência química com o álcool.
Também vimos um Grupo heterogêneo como o Casseta e Planeta, que tinha negro, branco e homossexual, fazendo piadas de mesmas temáticas que os trapalhões, serem referência de humor, detalhe, ambos na Globo.
Crescemos vendo o melhor humorista do Brasil, Chico Anysio e seus personagens negros, brancos, Pai de Santo, gays etc., entrando em nossas casas um dia por semana para nos trazer alegria.
Crescemos vendo um travesti, a Rogéria, participando de todos os programas da família Brasileira, sem nenhum tipo de problema.
Crescemos vendo um negro Gay, Jorge Lafond ser um dos grandes nomes do humor nacional.
Crescemos vendo a Roberta Close, uma transexual ser padrão de beleza feminina e capa de revista masculina.
Crescemos vendo Ney Matogrosso, um Gay, com roupas não ortodoxas, ser um dos maiores cantores e voz do Brasil.
Aliás, por falar em música, crescemos tendo ídolos gays na música, como Cazuza e Renato Russo, Bethania, Marina e muitos outros.
Quase todos os ídolos do esporte são negros. Crescemos vendo o Pelé, um negro como maior ídolo deste país e uma das figuras mais populares do Mundo.
Nelson Gonçalves, um cantor gago, ex garçom, se tornou a voz romântica mais famosa desse país. Por falar em Nelson, um anão, faz tanto sucesso quanto Nelson Ned.
Crescemos vendo dois homens gordos, zoando suas próprias gorduras e se tornando dois dos maiores apresentadores e mais bem pagos do país, Faustão e Jô Soares.
Crescemos vendo um homossexual extremamente requintado, inteligente, com programas para a família brasileira ser amado por muitos e ainda ter virado um dos políticos mais bem votados deste país, o Clodovil explicando que a sexualidade é um direito de cada um, e que isso não tem nada a ver com o seu valor enquanto Ser Humano.
CRESCEMOS OUVINDO MÚSICAS COMO A DO CHACRINHA QUE DIZIA: MARIA SAPATÃO E DE CHICO BUARQUE: JOGA PEDRA NA GENI.
Crescemos vendo que a melhor maneira de defender seus direitos é abertamente, expressando-os de forma educada e inteligente.
Crescemos entendendo que preconceitos significam estupidez, pois toda a formação se deu com bons exemplos de representantes, de todas as classes, em um país que normalizou a presença de todos em programas de televisão, onde tudo era discutido sem qualquer pudor.
Crescemos entendendo de verdade o que era “liberdade de expressão”. Infelizmente, hoje, com esse mimimi chato pra caramba, não temos mais liberdade de expressão.
Tudo que foi citado, antes normal, hoje seria execrado por essa nova sociedade chata e preconceituosa.
Essa dita “resistência” do politicamente correto luta contra “monstros” e “rótulos” que ela mesma criou.
Tudo vem sendo conotado como proibido e preconceituoso, ou politicamente incorreto.
Eta! Geração chata!!
Queremos o nosso bom Brasil de volta.
Autor: Todos com mais de 50 anos que realmente viveram livres e felizes!
